sexta-feira, outubro 29, 2010


Óculos Redondos

8
Como no mundinho fashion nada dura para sempre, um rival já vem dando sinais de vida, ameaçando o reinado, duradouro, diga-se de passagem, do meu queridinho wayfarer.

Os óculos da vez são as armações com lentes em estilo gatinho, que devem ganhar concorrência forte neste verão. Os modelos redondos apareceram com tudo nas passarelas internacionais. Seja no estilo John Lennon ou Jacqueline Kennedy, andam dizendo por aí que eles vieram pra ficar.




Destaque em acessórios nos desfiles de Proenza Schouler, Ralph Lauren e Dries Van Noten e com a volta do clima "setentinha", o estilo vem ganhando cada vez mais adeptos. Muitas famosas já aderiram: Mary-Kate Olsen (sempre trend setter), Taylor Momsen e Sienna Miller são algumas fãs das armações redondas. Quer sinal maior de que a moda vai pegar?!?


E vocês, o que acham dessa nova tendência? Particularmente, ainda fico com meu aviator e o wayfarer. Vai ser difícil pra mim encontrar algo que me faça desapegar desses dois modelitos lindos e que dão um up em qualquer look basiquinho... Que venham outras novidades!!!

sexta-feira, outubro 08, 2010


Coach - Poppy Collection

9
Posted by Picasa


Faz pouco tempo que descobri as bolsas da Coach. Já tinha visto várias vezes antes nas grandes lojas de departamentos,principalmente nos EUA, mas confesso que nunca tinham chamado muito a minha atenção. Eram bolsas bem normais, pra não dizer completamente sem graça!

Mas, como o mundo dá muitas voltas, eis que eu estava andando tranquilamente na Kalakaua, rua chique de Honolulu, quando me deparei com umas bolsas lindas e super coloridas (sem falar nas milhares de japas loucas querendo comprar tudo da loja!). Amor à primeira vista. Infelizmente, já estava no final da viagem e eu já tinha gastado quase todo o dinheiro nos outlets mara de Las Vegas =D. Além do mais, já tínhamos não sei quantas malas extras e o risco de pagar excesso era bem grande! hahah Acabei me conformando em ficar apenas com o sol e o mar maravilhosos do Havaí e deixei a compra da bolsa para uma próxima viagem. ;-)

Mas, chegando em casa, lógico que fui logo pesquisar sobre a marca e, mais precisamente sobre a coleção Poppy. Coloquei diversos itens na minha wish list e, quando voltei em New York no carnaval desse ano, arrematei a rosinha (canto superior direito), com alguns detalhes em trompe l'oeil que fazem toda a diferença. Linda!



E a coleção de sapatos?!? Nossa, os flats e os sneakers são de deixar qualquer shoe addicted (oi! =D) maluca! Meu caso de amor com eles é mais recente ainda, só me encantei nessa trip agora de agosto. Tava descobrindo as lojas da Bleecker Street e resolvi entrar na Coach de lá pra ver se tinha o perfume que haviam acabado de lançar (wonderful, por sinal!). Do perfume não sei =D (brincadeira! comprei depois na Sephora, com seu cartão de fidelidade que dá prêmios bapho!), mas me apaixonei (de novo?! heheh) pela sapatilha jeans (tendência hein?!) e rodei quase todas as lojas da Coach de NY pra encontrá-la na minha pontuação (acabou tendo na mais perto do meu hotel, na Madison Av., vocês acreditam?!). É, eu não costumo desistir fácil da coisas que quero! ;)

Minhas próximas compritchas certamente serão aquela mochilinha de paetês azul (tem a dourada também, só pra aumentar a dúvida!), no dia em que eu criar coragem de pagar $500,00 por ela =D, e algum desses sneakers lindos, bem mais em conta, 88 doletas.

Pra ver mais detalhes da coleção Poppy, clica aqui!

terça-feira, outubro 05, 2010


Comer Rezar Amar

4

Ontem foi dia de cinema e o filme da vez não podia ser outro: o tão falado Comer Rezar Amar, adaptação do bestseller homônimo às telonas, que traz nada mais nada menos que Julia Roberts (amo!) e Javier Bardem no elenco. O longa tem 2 horas e 20 min de duração e pode ser dividido, digamos, em 4 partes: o antes, o comer, o rezar e o amar.

Depois de uma visita a Bali, onde teve previsões de um xamã que iriam mudar sua vida, insatisfeita após seu divórcio e cansada de pular de um relacionamento a outro ("desde meus 15 anos ou eu estou namorando com um cara ou terminando com um cara. Nunca dediquei nem uma semana sequer pra ficar sozinha comigo mesma" =D), Liz decide tirar 1 ano off para redescobrir seus prazeres perdidos.

Assim, a primeira parada não poderia ser outra: COMER = ITÁLIA, bien sûr! Essa foi a minha parte preferida do filme, não só pelos spaghettis e pizzas maravilhosos e por poder rever Roma, mas também pelo caráter de diário de bordo que essa parte apresenta, contando suas impressões a respeito do país, da língua, das amizades que fez, além de comparar a cultura e modo de pensar e agir americano em relação ao italiano. Dentre muitas coisas, é apresentada uma teoria sociológica de que o americano (estadunidense) de modo geral, não se permite o lazer tão facilmente como outros povos, embora ironicamente vivam no país que mais produz diversão no mundo.

Meses depois e alguns quilinhos a mais (11 kg pra ser mais exata!), hora de partir pro próximo verbo: REZAR = ÍNDIA. Logicamente, essa é a parte espiritual do filme, onde ela passa o tempo todo num Ashram (um lugar de meditação) rezando e praticando yoga. A monotonia só é esquecida graças ao Richard (Richard Jenkins), um texano que implica com o seu jeito, até que se torna seu amigo e uma espécie de mestre, que tenta mostrar como é possível cicatrizar as feridas da vida (ele mesmo com vários problemas familiares ocasionados por drogas e álcool) e a uma menina indiana (esqueci o nome... #fail), com seus conflitos, já tão mostrados em "Caminho das Índias", que incluíam um casamento arranjado (cuja festa é, inclusive, mostrada, com toda a sua pompa e cores) e um sonho de estudar psicologia na universidade.

Ao se sentir mais equilibrada emocionalmente, Liz decide voltar a Bali e se reencontrar com seu xamã (fofo!), dando início a última parte do filme/livro: AMAR = INDONÉSIA. Permeado ainda de muita meditação e ensinamentos, ela se vê redescobrindo o amor na pessoa de um brasileiro (tinha que ser né?!), Felipe, divorciado e, como ela, cheio de medo de amar de novo e sofrer em razão desse amor. Destaque para as músicas brasileiras que compõem a trilha sonora do filme nessa parte, como o “Samba da Benção”, aquele que diz que “é melhor ser alegre que ser triste” e "Wave". Engraçado que quando termina o verso "é impossível ser feliz sozinho", o Javier Bardem (Felipe), solta, coincidentemente, um "POR QUE?"! =D

Enfim, talvez porque o filme seja em primeira pessoa, com Liz contando as suas próprias experiências na passagem por essas três diferentes culturas, e suas reações a cada uma delas, vemos que o filme não se trata de um manual de auto-ajuda (como eu pensava ser). Ela mesma refuta seguir à risca os ensinamentos hindus quando passa pela Índia, por exemplo. Como se mostrasse que, mesmo as religiões não são – ou não deveriam ser – dogmas impostos, mas sugestões de comportamento.

Super recomendo! ;-)