domingo, setembro 05, 2010


Enfim, Vancouver e NYC! (parte 1)

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Oi, tudo bem? Como não sei se vocês ainda lembram de mim, deixa me (re)apresentar... Meu nome é Greta e eu costumava escrever nesse blog até ir pra New York e nunca mais mandar notícias. Eu sei, eu sei, eu desapareci, e peço milhões de desculpas. Mas tenho boas razões. Trust me! ;) Primeiramente, a super agitação que foram os 5 dias que passei em NYC. Saia do hotel pela manhã e somente retornava à noite, morta de cansada e cheia de planos pro dia seguinte. E o segundo motivo, bem, também é super simples. Eu precisava tentar por um pouco de ordem na minha vida real (1 mês viajando hein?!) pra depois organizar a vida virtual... Justificativas feitas, hora de passar ao que interessa né? Voo saindo direto pra Vancouver! ;)

Já disse aqui que ela é tida como uma das 5 cidades mais bonitas do mundo. Não sei. Não achei essas coisas todas. É bonita, sim. Mas perde feio pro Rio de Janeiro ou pra Cape Town por exemplo. E o clima?! Nossa, no primeiro dia tava simpesmente insuportável. Frio, neblina, vento, chuvisco... Ninguém merece! Agora me imaginem lá sem roupa apropriada... Coloquei uma echarpe (única coisa que tinha pra aquecer meu pescoço :p), e meu casaquinho de guerra (é, aquele mesmo da geleira). E saí com a cara e a coragem! E muito frio, claro... Mas, felizmente, o clima melhorou consideravelmente nos outros 2 dias, e conseguimos aproveitar bem o que a cidade tinha a nos oferecer.

Destaque pro nosso hotel hiper mega moderno e luxuoso. Televisão no espelho do banheiro? Cortinas automáticas? Luzes com diversas possibilidades de luminosidade (tipo, pra dar as boas vindas, ou então o modo spa, pra você poder aproveitar ao máximo o seu banho de espumas super relaxante, numa banheira maravilhosa, com direito a sais de banho, e, claro, programinhas chatos da tv canadense - nada é perfeito...)? Sim, tudo é possível no recém inaugurado Fairmont Pacific Rim. Recomendadíssimo! O que mais?!? Ah sim, restaurante brasileiro, um achado depois de quase 20 dias comendo as comidas não muito atraentes do Canadá. Rodízio de $18, restrito a carneiro, porco, picanha e coxinha de frango. Mas, confesso que nunca comi tanto na minha vida. Crise de abstinência mesmo, fazer o que... heheh e como sobremesa? Encontramos uma lojinha especializada em cupcakes, de nome, adivinha?!? Cupcakes! =D Lindamente decorada, era só chegar perto da entrada pra sentir o inebriante cheiro dos mais diversos cupcakes. Ai, ai, saudade...

Ponto turístico bem interessante nas redondezas de Vancouver é a Capilano Bridge, uma enorme ponte pênsil onde teria sido, supostamente, gravado o filme do Indiana Jones. Todo o parque é bem legal, e eu me senti a própria Jane (you, Tarzan, me, Jane =D) andando no meio de árvores altíssimas sobre pontes de corda e madeira. Voltei a ser criança por alguns instantes fazendo com que as pontes balançassem o máximo que podiam e rindo das pessoas atrás tentando se equilibrar!!! Traquinagens a parte, fizemos também uma trilha (detalhe, eu tava de sandália de salto, mas não tão alto... tá, eu não sabia que a trilha tava incluída na programação do dia! #fail) pra ver mais espécimes vegetais e alguns quedas d'água de pequeno porte. =D

Passando agora pra NYC, não posso esquecer do maior transtorno do mundo que passamos no aeroporto de Vancouver, na insuportável parte de raio-x. Cismaram que meu perfume tinha vestígios de explosivo (tudo beeem que ele é na forma de uma granada, mas, poxa, isso aí já foi demais né?), fizeram maior revista e interrogatório no meu pai (cara de terrorista hein?!?!? hahha) e acabaram confiscando meu flowerbomb... Já que eles queriam ficar com o perfume era só falar, não precisava armar toda essa situação vexatória! Porque, não tem outra desculpa né? Vestígios de explosivo?!?! Não, essa não colou...

Depois de superado o stress, enfim chegamos em NY depois de um dia praticamente sem comer nada, apenas o café da manhã (pulamos o almoço devido ao avião... O serviço de bordo na Air Canada é todo pago. Assim, que, pra almoçar uma Pringles cara, preferi ficar só no chocolate Lindt que já trazia na bolsa =p). Chega em Newark, New Jersey, adianta 3 horas de fuso horário, todos os fast food já fechados e, pra piorar a situação (nunca esqueça disso, por mais que a situação esteja ruim, ela sempre pode piorar!) nosso transfer pro hotel simplesmente não apareceu. Dá pra acreditar? Morta de fome, numa cidade estranha, já passando das 23 horas... Depois de esperar cerca de 1h pra ter certeza que o carro não ia aparecer mesmo, resolvemos pegar um taxi (70 doletas), com o taxista de cara mais amarrada que já vi na vida, que nem levantou um dedo pra colocar as malas no carro. Um pouco mais a frente, o mal humor do motorista foi explicado... Um engarrafamento gigantesco até conseguir pegar o Lincoln Tunnel, que liga New Jersey à Manhattan. Mais uma hora praticamente sem sair do lugar, ao lado de pessoas animadíssimas que iam curtir a night de sábado em Manhattan. Começamos com o pé esquerdo né??? Conclusão, chegamos no Waldorf-Astoria já quase às 1h da matina, pra só então, pedir nosso jantar pelo room service, porque, claro, todos os restaurantes da redondeza já estavam fechados.

Continua...

2 comments:

Anônimo disse...

Hey, Greta! Sou de São Luis, sim! E a tua viagem... ótima, heim? Quando você retorna? Beijossss

Paulinha Galvao disse...

já estava sentindo falta de suas aventuras!!
Vamos buscar seu perfume agora, sua terrorista!

Hummm tem continuação!

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